quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Para guardar o dia

Eu nasci pra escrever.
Depois que aprendi a segurar o lápis e desenhar algumas letrinhas nunca mais parei.
Sério.
Diário, caderno de confidências, cartas, bilhetes, correio elegante, caderno de receitas, cartão de aniversário, poesia, bobagem, monografia, contos, frases soltas, textos publicitários, blogues.
Qualquer coisa serve pra colocar pra fora as palavras que me entopem a cabeça.
Nada sério, mas tudo indispensável.
Sabe aquelas coisas terríveis de se dizer? Eu as escrevo.
E assim mantenho a paz de espírito por mais dois minutos.
Acho que nunca passei um dia sem rabiscar alguma coisa. Ou digitar.
É preciso registrar a vida.

Num papel.
Numa tela.
Numa árvore.