terça-feira, 6 de janeiro de 2009

É só vontade de fujir

Ela queria mesmo é um rio bem claro, igual àqueles que conheceram na viagem ao MS.
Um rio que corre levando a gente por cima, boiando, sem fazer esforço algum.
E aí ela fecharia os olhos para tudo ao redor, ficaria a sós com a água gelada encharcando o cabelo
Lá em cima é sol pra amenizar a temperatura
Em baixo tanto faz
Nada importa
E quem decide o curso é a vida
A ela cabe apenas escorrer
De olhos fechados
E peito aberto.

------------------

Se pudesse ia embora hoje mesmo
Mesmo que hoje seja tarde demais.

Das coisas de dentro

A mão da gente vai suando, e fica alternando calor e frio
Frio gelado, daquele que deixa a junta azulada, quase roxa
É uma espécie de febre misturada com ansiedade e paixão
Um treco estranho que começa no estômago, feito dor de barriga ou fome. Não se pode saber ao certo.
Não passa de repente, mas chega assim, sem mais nem menos
E consome.
E fim.