domingo, 24 de agosto de 2008

Dia azul

Quando o vento sopra a favor
Ela veste um sorriso de orelha a orelha.
Passa minutos pensando: é isso mesmo?
E em um segundo passa a dúvida,
Porque nele ela com certeza acredita!
E aposta todas as fichas desse jogo de viver na regra número um, regra que inventaram à dois logo no ponto de partida.
Estão cada vez mais perto de chegar.
Acordam juntos, fazem uma lista de planos, tomam sol na cama.
Quando colocam os pés no chão, a cabeça ainda está nas nuvens
Quase lá, muito próxima do sonho que sonham acordados.
Ele e ela.

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- Quando a gente se mudar vou querer uma bicicleta.
- Duas bicicletas!
- Você também vai querer?
- Claro, vou deixar você pedalando sozinha?
- Pensei que você tivesse vergonha...
- Vergonha de que? De andar de bicicleta?
- Não, vergonha das flores que vou carregar na cestinha.
- Você não vai querer uma Ceci né!?
- Ceci cor-de-rosa.

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Quando amanhece assim, céu azul sem sinais de nuvem
Ela quer roupas coloridas, nada cinza
Um cabelo bagunçado, um chinelo confortável e um barulho de mar
E lá se vai, sentar na areia pra admirar
Deixar o vento que ainda sopra inverno ferir de leve seu rosto rosa.
Sentir-se pequena - muito pequena - grão de areia.
Dia de ser feliz.
Quase boba de tão feliz.

2 comentários:

disse...

L I N D A

Lydia disse...

E as coisas simples são inexplicavelmente as melhores, né?
Tem prêmio para você lá no blog.
beijão!